Terça-feira, 10 de Novembro de 2009
A justiça portuguesa está de parabéns!

Raul Solnado & Aida Batista - Senhor de Matosinhos.mp3
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados:
- Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia
- Ao desaparecimento de Madeleine McCann
- Ao caso Casa Pia
- Do caso Portucale
- Operação Furacão
- Da compra dos submarinos
- Às escutas ao primeiro-ministro
- Do caso da Universidade Independente
- Ao caso da Universidade Moderna
- Do Futebol Clube do Porto
- E aqueles crimes de que é acusado o Sr. Vale de Azevedo
- E aquelas irregularidades (crimes de colarinho branco) no Millennium?
- E aquelas irregularidades (crimes de colarinho branco) no BPN?
- Apito Dourado
- Da corrupção dos árbitros
- À corrupção dos autarcas
- De Fátima Felgueiras
- A Isaltino Morais
- Da Braga parques
- Ao grande empresário Bibi
- Das queixas tardias de Catalina Pestana
- Às de João Cravinho
- As operações imobiliárias da Obriverca
- As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
- As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar.
- Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
- Do miúdo electrocutado no semáforo
- Do outro afogado num parque aquático?
- Das crianças assassinadas na Madeira
- Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
- Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
- A miúda desaparecida em Figueira?
- As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
- Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
- Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
- O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
- E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?
- A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa
Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Prenderam um jovem que fez um download de música ...
YEAAAAAAAAH!... VIVA!!!!
Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...
O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...
Confirmam-se as declarações do Bastonário dos Advogados:
"O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os fortes", afirmou.
"Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade, sem haver mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no aparelho de Estado português, ostensivamente", afirmou Marinho Pinto, citado pelos jornais portugueses. Segundo afirmou, "o fenómeno da corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de direito em Portugal".
Recebido por e-mail.
Ah leões!
Yulunga
De sandra a 12 de Novembro de 2009 às 11:19
À medida que aumenta o poderio de uma sociedade, assim esta dá menos importância às faltas dos seus membros, porque já lhes não parecem perigosas nem subversivas; o malfeitor já não está reduzido ao estado de guerra, não pode nele cevar-se a cólera geral; mais ainda: defendem-no contra essa cólera.
O aplacar a cólera dos prejudicados, o localizar o caso para evitar distúrbios, e procurar equivalências para harmonizar tudo (compositio) e principalmente o considerar toda a infracção como expiável e isolar portanto o ulterior desenvolvimento do direito penal. À medida, pois, que aumenta numa sociedade o poder e a consciência individual, vai-se suavizando o direito penal, e, pelo contrário, enquanto se manifesta uma fraqueza ou um grande perigo, reaparecem a seguir os mais rigorosos castigos.
Isto é, o credor humanizou-se conforme se foi enriquecendo; como que no fim, a sua riqueza mede-se pelo número de prejuízos que pode suportar. E até se concebe uma sociedade com tal consciência do seu poderio, que se permite o luxo de deixar impunes os que a ofendem. «Que me importam a mim esses parasitas? Que vivam e que prosperem; eu sou forte bastante para me inquietar por causa deles...» A justiça, pois, que começou a dizer: «tudo pode ser pago e deve ser pago» é a mesma que, por fim, fecha os olhos e não cobra as suas dívidas e se destrói a si mesma como todas as coisas boas deste mundo. Esta autodestruição da justiça, chama-se graça e é privilégio dos mais poderosos, dos que estão para além da justiça.
Friedrich Nietzsche, in 'A Genealogia da Moral'
:)
De
yulunga a 7 de Dezembro de 2009 às 14:39
Sandra
Não por essas palavras, mas por outras já uma vez discuti sobre ditaduras mais ou menos com essa ideia.
Pessoalmente acho Nietzsche um bocadinho "traiçeiro" naquilo que escreve, pois podemos adaptar o texto conforme o lado em que estamos. Deve ser um autor muito apreciado por advogados 
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